quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Um aborto!

Sim, um aborto de sentimentos indesejáveis

Seria crueldade?

Eles nao pediram pra nascer

Não foi planejado, apenas aconteceu

Pode ocorrer a qualquer um

Mas o que fazer?

impeço que cresçam?

Ou os deixo viver?

Mas o que fazer?

Um aborto! Sim um aborto de sentimentos indesejáveis!

Mas

Agora é tarde…

Passaram-se meses e veio a piedade, o amor

Já não os rejeito...

E o coração está repleto de felicidade!


Sempre Rosada

E rosa que sempre rosava,

quando passavas,

Rosa rosava...

quando falavas,

Rosa rosava...

se mentias,

Rosa rosnava chorando.

Mas quando a amavas...

Rosa sorria rosando,

Rosa sempre rosava...

Rosava Rosa

Rosa rosada.

Alma

Olhos marcados pela ausência do descanço

E ao descaso, olhos fechados

Boca calava-se pelo cansaço

E o futuro que seja dado ao acaso

Face voltava-se para a plenitude

E ao restante, uma estante repleta...

Livres livros ligados à alma

Que hoje apresenta-se calada...

Ausente de fim.

Mistura-se uma tal agonia inquietante
Com uma ansiedade alucinante e insônia
E aquela vontade de saber
Sem entender
De onde vem esse negócio...
-Que negócio?
-a tal agonia agonia inquietante com uma ansiedade e insônia...
-Desde quando?
-Doutora desde quando , eu pensei em apenas fechar os olhos e dormir
E disso já não me lembro mais.

Quem entende menina?

Menina olhou ...

Fechou-se.

Menina correu...

Decidiu jogar-se

Amanhã,

certo que gritará

sem que ninguém entenda...

Só quem conhece sua alma

sabe,

Que menina

sempre tenta e tenta

compreender-te.

Coragem menina

Coragem...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sem Jeito Maria

Dizia Maria...
frente ao espelho

Pensava Maria...
a caminho

Calava-se Maria...
ao chegar

Voltava Maria...
com o silêncio

E, outro dia,

Dizia Maria

Pensava Maria

Calava-se Maria.

Voltava Maria

Sempre...

Dizia, Pensava, Calava-se, Voltava.

E, mais um dia...

Dizia, pensava, calava-se Maria

Voltando Maria...

Pobre Maria

Morre Maria

E não sabe-se o que queria

Pobre Maria,

Ninguém a via!
Das rodas que rodam:

A Vida!

Que mais gira em volta de si

Que mais padece e gira,

Roda, contra roda,

Inverte a corrente,

Põe do avesso a engrenagem de ser, e vive por assim dizer: loucura

E cada passo é um regresso.

Meio retrocesso

Num processo

Sem progresso

Apenas regresso, regresso, regresso...

Quase deixando de existir.

Ou sentir.

domingo, 25 de dezembro de 2011

A realidade é má…

Bom é transformar-se,

Ter uma vida imaginária

Poder alcançar o saber

Sem entender o porque do porque!